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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mentir ajuda?



Durante anos, o jornalista via o assessor de comunicação como alguém em quem não podia confiar. Não lhe dava credibilidade, por ver nele alguém que só mostrava "o lado bom" da entidade ou pessoa que assessorava, e evitava-o mesmo.

O assessor, porém, tornou-se um profissional de grande ajuda para o jornalista, ao facilitar-lhe o acesso às fontes e ao fornecer-lhe informação objetiva, interessante e sistematizada.

O preço da mentira é tão ou mais alto para o assessor do que para o jornalista: o assessor que presta informações falsas dificilmente volta a conquistar a confiança do jornalista, que opta por procurar informação noutro lado e deixa de confiar no assessor, passando a evitá-lo por ser alguém que perdeu a credibilidade.

Mentir pode até ajudar no curto prazo, mas é fatal!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Da silly season

Na área da comunicação, a silly season é uma oportunidade e não um degredo. As melhores reportagens que vi e li são dessa altura, porque isto de ir a banhos só proporciona mais tempo e empatia para consumir informação.
Faz-me confusão a ideia, mais ou menos comummente instituída, de que em época de férias não vale a pena comunicar. Com o período de crise que assola o País de há uns anos a esta parte, o conceito caiu um pouco, e o noticiário gira invariavelmente à volta das consequências dessa mesma crise. Mas não deixa de ser uma altura em que os jornalistas se livram da conferência de imprensa e da reunião partidária, para se focarem em temas fora da agenda e contarem verdadeiras histórias. No fundo, aquilo que é o fio identitário de cada publicação e que verdadeiramente os pode destrinçar de todos os outros. 


quinta-feira, 10 de julho de 2014

O toque do papel


Jornais e notícias não são a mesma coisa em termos de negócio: há quem veja negro o futuro dos jornais, devido às quebras do número de leitores e das receitas publicitárias, e radioso o das notícias assente nos meios electrónicos.
Há mesmo quem diga que, após uma década a adaptar-se ao negócio via computador, a indústria da comunicação tem repentinamente pela frente outro grande desafio: atrair os leitores para as plataformas móveis.

Qual é a sua perspectiva? Só lê notícias no smartphone ou não dispensa o jornal em papel?

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Rui Tovar

Cresci a ouvir Rui Tovar comentar desporto na RTP. Um sentido de humor refinadíssimo. Foi atraiçoado pelo coração, o mesmo com que punha tanta paixão no que fazia. Contam os mais próximos que qualquer dúvida sobre um resultado de há vinte anos e quem marcara era ligar ao Tovar. Parte um jornalista de carreira respeitado, mas perdura o seu registo de seriedade e credibilidade. Até sempre.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Marketing e comunicação: prioridades ou luxos?

Em tempo de instabilidade económica, a comunicação empresarial é, muitas vezes, preterida a favor de outros investimentos "prioritários". Mas será essa uma opção acertada?
É também em tempo de instabilidade económica que os colaboradores de uma empresa andam mais nervosos e os clientes/consumidores mais exigentes e selectivos.
É, portanto, óbvia a importância de melhorar a comunicação - interna e externa - quando os tempos são mais difíceis, pois ela revela-se essencial para o empenho dos colaboradores e a fidelização do público.

Veja alguns argumentos aqui.